Sindarq-MS vai homenagear primeira diretoria, eleita em 1985

O Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas de Mato Grosso do Sul (Sindarq-MS) vai homenagear os integrantes da primeira diretoria, eleita em 1985. Serão reconhecidos com o Prêmio Sindarq-MS os arquitetos e urbanistas: José Marcos da Fonseca, na época presidente; Luis Carlos Ribeiro de Dourados, vice-presidente; Carlos Lucas Mali, secretário-geral; Gogliardo Vieira Maragno, 1º secretário; Paulo César de Almeida Guedes, 2º secretário; Albertina da Costa Melo, 1ª Tesoureira; e Luis Paulo Peters, 2º tesoureiro. A entrega dos prêmios será no dia 26 de novembro (quinta-feira), durante a abertura do 39º Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas (ENSA), que ocorre até o dia 28, em Campo Grande (MS). Os troféus foram criados e impressos em 3D pelo ALGO+RITMO, um grupo de pesquisa em projetos digitais do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS.

 

A escolha dos homenageados marca a comemoração dos 30 anos de existência do sindicato, que iniciou como Associação Profissional dos Arquitetos (APA-MS). O arquiteto e urbanista Angelo Arruda, atual vice-presidente, lembra que, na época da ditadura militar, esta era a maneira legal de abrir um sindicato. “Primeiro criava-se uma associação e cinco anos depois se podia converter em sindicato” recorda. Anos antes, em 1981, em reunião do IAB-MS, o arquiteto Jurandir Nogueira trouxe de São Paulo a notícia que tinha sido criada em 1979 a Federação Nacional dos Arquitetos (FNA) e que cada estado deveria ter seu sindicato. Naquele momento, uma lista com mais de 30 assinaturas, autorizava-se a criar o sindicato.

 

“O ano de 1985 foi o ano do início da democratização do país e as capitais tiveram eleição e, naquele ano, Juvêncio César da Fonseca foi eleito prefeito e o José Marcos foi convidado para assumir a Secretaria de Controle Urbanístico. Com isso, em 1986 o Sindicato sentiu a sua saída e funcionou por um período curto. Mas a sua documentação foi arquivada no escritório do secretário, Carlos Lucas e, em 1993, um grupo de arquitetos que sentiam a necessidade de discutir as questões de salário mínimo, relações de trabalho e outras questões sindicais, resolveu transformar a APA-MS em Sindicato. Nesse momento, esse grupo articulou a montagem de uma chapa e convocação de uma Assembleia para aprovar o Estatuto novo e a eleição da diretoria”, relata Arruda, que na época foi eleito presidente. Sem sede, o Sindarq-MS funcionava na sede do CREA-MS.

 

Durante 30 anos (1985-2015), muitos profissionais emprestaram seu trabalho e seu tempo de dedicação para dirigir os trabalhos no Sindarq-MS. Nessas três décadas, podem ser dastacados: o Prêmio Arquiteto do Ano da FNA que foi concedido a Celso Costa (1997), Arnaldino da Silva (1998) e Armênio Arakelian (2004); a implantação de uma ação pioneira com o ARQ CAD, uma escola de preparação para arquitetos usarem o software AUTOCAD; o projeto ARQUITETO SOLIDÁRIO, uma ação para beneficiar pessoas sem condições de contratar profissionais que serviam a comunidade de baixa renda devolvendo em projetos e intervenções a alegria de uma família com serviços gratuitos em diversas possibilidades; e a realização do ENSA em 1995, 2005 e agora em 2015.

 

“Neste ano, o SINDARQ-MS recebe todos os dirigentes nas entidades sindicais estaduais em novembro, para comemorar seus 30 anos, homenagear pessoas e discutir as pautas dos arquitetos e urbanistas do Brasil no 39º Encontro Nacional dos Sindicatos (ENSA) e vai realizar um Seminário 10 anos depois para avaliar a Lei 11.888/2008 que cria a Assistência Técnica na Habitação Social no país”, convida Arruda.

 

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