Justiça suspende venda do Jóquei Clube de Goiás

Atendendo a um pedido da Procuradoria Geral do Município (PGM) de Goiânia (GO), a Justiça suspendeu supostas negociações envolvendo o Jóquei Clube de Goiás, em que o clube transferiria a propriedade do seu imóvel, localizado no centro de Goiânia, para a entidade envolvida na negociação.

Em sede de ação fiscal, a PGM obteve uma ordem judicial que impede a aquisição do imóvel que abriga a sede do Jóquei pela entidade ou por qualquer outra pessoa física ou jurídica, enquanto existir débitos com a municipalidade.

Na decisão que tornou o imóvel indisponível para o mercado imobiliário, segundo a PGM, a Justiça entendeu que a alienação daquela propriedade poderia caracterizar fraude à execução fiscal, motivo pelo qual o magistrado determinou que o Jóquei Clube comprove que tem patrimônio suficiente para pagar a dívida que possui com o município.

A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) já divulgou uma moção em defesa da manutenção e preservação do Jóquei Clube de Goiás. A FNA defende que a estrutura da obra deve ser mantida integralmente, seja através de tombamento ou de declaração de especial interesse do patrimônio histórico e cultural e que, além disso, a obra venha a ser destinada a cumprir uma função social voltada para os interesses maiores da sociedade goiana, sua cultura e sua história.

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