Líderes mundiais participam de ato em defesa da democracia

Trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil de diversas partes do mundo reuniram-se nesta terça-feira (13/10) em São Paulo no 12º Congresso Nacional da CUT (CONCUT), o maior já realizado pela Central. A abertura oficial do evento contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e do ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica. Em seu discurso, Dilma atacou o movimento golpista que se criou no Brasil e vem atacando seu governo. A presidente defendeu o movimento democrático e citou frase do companheiro Mujica para encerrar sua manifestação: “A democracia não é perfeita porque as pessoas não são perfeitas. Temos que lutar para melhorar a democracia, não para sepultá-la”. Em seu pronunciamento, o ex-presidente Lula disse que 13 de outubro se consolidará como um dia histórico frente à relevância dos debates travados no Concut. Pontuou ainda os discursos entusismados de Dilma e Mujica e as inúmeras delegações estrangeiras presentes no encontro.

 

A FNA participou do CONCUT com comitiva composta pelo presidente Jeferson Salazar, pela ex-presidente Valeska Pinto e a presidente do Saergs, Andrea dos Santos. À tarde, Salazar esteve com o líder uruguaio durante a programação do evento, que iniciou-se pela manhã com o Seminário Internacional. Na ocasião, foram debatidas as mortes de palestinos; o ataque terrorista na Turquia, além da tentativa de golpe da direita no Brasil.

 

A luta brasileira contra o golpe foi motivo de uma enérgica fala do presidente da Confederação Sindical das Américas (CSA), Victor Baez. “Estou aqui para dizer que, ao priorizar a luta sindical, a CUT tem o respeito de todo o sindicalismo mundial. Neste momento, o Brasil enfrenta uma situação complicada, estão querendo derrubar um governo que tirou 40 milhões de pessoas da pobreza. Não vamos deixar, não vai ter golpe”, afirmou o argentino.

 

Jornada Continental

 

Durante o “Seminário Internacional”, foi apresentada a “Jornada Continental de Luta Anti-Imperialista”. Paola Estrada, representante do movimento, explicou a iniciativa: “Dia 5 de novembro de 2005 derrotamos a Alca. Essa jornada quer celebrar essa vitória, que foi uma bela integração do continente contra o imperialismo. É momento de fazer um balanço dos acordos de livre comércio tomaram outras formas.”

 

No dia 05 de novembro, o movimento irá às ruas nos países do continente. No Brasil, os atos estão programados para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Entre os dias 20 e 22, em Cuba, ocorrerá o “Encontro Hemisférico”, que fecha a programação.

 

 

 

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